sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Foi assim em...

2 comentários:

  1. tendo ja feito esta pergunta, a mesma não apareceu no blog. Penso que terá havido uma falha no envio da mesma, assim sendo volto a perguntar o mesmo com a esperança de ser esclarecido.

    Tenho constatado que a ADN tem tido um rápido desenvolvimento no nosso concelho e com um aumento de influencia nunca antes visto.
    assim as questões que quero colocar são:
    1-qual os planos da câmara para esta associação e ao apoiar incondicionalmente esta entidade tambem tem planos para dar igual apoio a outras instituições do concelho.
    2-o numero de funcionários da ADN tem aumentado a olhos visto, gostava de saber se a mesma tem capacidade financeira para suportar tais ordenados e porque motivo uma boa parte dos funcionários não são de Nisa, será que no nosso concelho não há desemprego?
    3- quem é o presidente,e que motivos levaram à sua escolha e se no nosso concelho não à ninguem com capacidades para desempenhar tal cargo?
    4- se por algum motivo esta asociação fechar como fica a situação da ETAPRONI?

    aguardando resposta..
    ANÓNIMO

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  2. A Câmara e Assembleia Municipal de Nisa aprovaram, em 2004, a criação de uma nova entidade para ser proprietária da ETAPRONI face à situação de possível saída da escola para Portalegre. Porquê? Porque a Associação proprietária da Etaproni – ADIP –, reclamava mais investimento da Autarquia ao nível de instalações e equipamentos.
    Foi entendido que tal investimento só se justificava se a Câmara não fosse somente mais um associado sem prorrogativas e direitos que garantissem a defesa do investimento público. Assim, foi acordado, com a ADIP inviabilizar a deslocação da escola para Portalegre, garantindo a Câmara o financiamento da ETAPRONI, numa primeira fase ao nível de equipamentos e transportes, com a contrapartida de ser criada uma associação de desenvolvimento, em que os seus estatutos contemplassem direitos sobre o património e direcção da entidade.
    A Câmara Municipal de Nisa assinou, em 2006, um acordo com ADN, para colaboração em diferentes áreas do desenvolvimento local, tais como: educação, formação, cultura, projectos de desenvolvimento local, acção social e outros.
    Foram sócios fundadores a ADIP, a Rumo, a APTOS, a Câmara Municipal de Nisa, a Associação Fernão Mendes Pinto, a TERNISA e outros em nome individual, tais como os vereadores Mário Condessa, Paulo Felício, a Presidente da Câmara Gabriela Tsukamoto.
    Se, eventualmente, a Associação encerrar está previsto nos seus estatutos que o Património reverterá para a Câmara, logo inclui a ETAPRONI e o seu alvará, tal como, de igual forma, quando a Etaproni passou para a ADN tivemos que assumir as dívidas contraídas que orçavam em cerca de 280.000 euros, referentes à acumulação sucessiva de CUSTOS NÃO COMPARTICIPADOS pelo PRODER, programa que financia o Ensino Profissional.
    A Câmara Municipal assumiu, em conjunto com a ADN, a responsabilidade através do acordo celebrado, com a contrapartida de prestação de serviços à comunidade local e regional, o qual foi aprovado por unanimidade em Reunião do Executivo, reconhecendo a importância da Escola para o desenvolvimento local e a necessidade de impedir o seu encerramento ou deslocação.
    Segundo os estatutos da ADN, o seu Presidente é a Presidente da Câmara, ou quem o represente. O Director Executivo (penso que se estava a referir a este cargo) é o Dr. Vítor Camarneiro, antigo Presidente da Associação Fernão Mendes Pinto, foi nomeado em Assembleia-Geral de associados.
    Com família no concelho e casa na Amieira do Tejo, o Dr. Vítor Camareneiro desde há muito tempo que colabora em projectos de associações locais, tendo experiência acumulada de muitos anos em gestão de projectos de desenvolvimento local.
    Certamente, existirão pessoas em Nisa, para esse cargo mas como não são associados da ADN...
    Tornem-se sócios, apresentem trabalho e, talvez consigam, quem sabe..?
    Quanto aos trabalhadores na sua maioria são de Nisa e estão em projectos candidatados, em grande parte comparticipados a 100%. São jovens empenhados em áreas de formação e apoio à comunidade que já se estende por concelhos vizinhos. Os que vêm de fora frequentam estágios profissionais em áreas que não existem em Nisa ou por indicação do Centro de Emprego.
    Segundo deduzo da sua escrita, qualquer dia, quem não for de Nisa tem que ter passaporte para entrar e sair, aplicando-se o mesmo aos residentes no Concelho, que assim deixarão de ir trabalhar para Portalegre, Castelo Branco e outros concelhos vizinhos!
    Pela sua lógica de pensamento depreendo que Médicos só de Nisa, Engenheiros só de Nisa, Enfermeiros só de Nisa, Professores só de Nisa, Arquitectos só de Nisa, da mesma forma só comemos produtos de Nisa, carros só compramos os de Nisa, petróleo só de Nisa, telemóveis só feitos em Nisa, cimento e tijolos só fabricados em Nisa!
    E pronto tal como Salazar dizia "orgulhosamente sós”!

    Gabriela Tsukamoto

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