quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sabia que...

Para a CDU nas Autarquias a intervenção ao nível do Património é uma opção estratégica, não redutora do desenvolvimento económico e social das comunidades, mas potenciadora dos recursos endógenos, como forma de identidade local e regional. No concelho de Nisa, nos últimos oito anos, alterámos o conceito redutor de Património identificado, somente, com referências arqueológicas, históricas e arquitectónicas tornando-o mais abrangente alargando o conceito ao Património Natural e Imaterial. Património é o conjunto de vestígios, referências e vivências que se cruzam de forma dinâmica para a História e a Identidade de uma comunidade, concelho ou região.

Assim:


  • Em 2002, dando continuidade ao Plano de Valorização Ambiental e Paisagística do Tejo e Sever, iniciámos o estudo, em parceria com o Município de Vila Velha de Ródão e o Centro de Estudos do Alto Alentejo, da classificação das Portas de Ródão como monumento natural;
  • Iniciámos, em parceria com a Naturtejo, e por proposta da Câmara Municipal de Nisa o processo de classificação de paisagens de interesse geológico e natural, onde incluímos as Portas de Rodão, a área do Conhal, do Arneiro, e os pedúnculos de Arez e Alpalhão. Este processo culminou com a criação do Geoparque Naturtejo no âmbito dos geoparques classificados pela UNESCO, cuja adesão foi formalizada em 2006. Foi decisivo o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal de Nisa para a concretização deste Geoparque, tendo sido reconhecido internacionalmente a importância do nosso património natural, culminando com a atribuição de uma Menção Honrosa do “Prémio Nacional de Ambiente Fernando Pereira” 2008/2009, às Câmaras Municipais de Nisa e Vila Velha de Ródão e Associação de Estudos do Alto Tejo;
  • Continuámos a elaborar os estudos de investigação do Conhal, do Arneiro, sendo da responsabilidade da Câmara Municipal de Nisa a 1ª fase dos trabalhos, tendo o Município desenvolvido, numa 2ª fase, parceria com instituições privadas e universidades;
  • Elaborámos, no âmbito da revisão do Plano Director Municipal, a Carta Arqueológica do Concelho, identificando mais de 400 novos sítios de interesse arqueológico e propondo diferentes fases de intervenção e defesa dos sítios, de acordo com a sua importância histórica e cultural:
  • Face à responsabilidade da Administração Central, no âmbito dos monumentos nacionais, reivindicámos junto do Ministério da Cultura (Direcção Regional da Cultura do Alentejo) as intervenções de qualificação do Castelo da Amieira do Tejo, bem como a sua reabertura. Garantimos, em 2008, a assinatura de um protocolo de gestão em que a Câmara Municipal assegura o financiamento, através da Junta de Freguesia, do guarda do castelo (8.800 € anuais), dinamizando actividades lúdicas e culturais de promoção do mesmo. No início do ano de 2009 garantimos, finalmente o financiamento do Ministério da Cultura para a qualificação do Castelo da Amieira do Tejo com projecto já aprovado que envolve um investimento de 1 milhão de euros;
  • Estabelecemos um Acordo de Colaboração com a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa para a publicação de três monografias, em registo papel e digital, do Património construído da Amieira do Tejo, com o objectivo de desenvolver estudos no âmbito da História da Arte, iconologia e iconografia dos três principais monumentos que fazem parte do património amieirense (Igreja do Calvário, Igreja Matriz e o Castelo), a criação do Centro de Estudo da Imagética da Ordem dos Hospitalários e, a realização de cursos livres, cursos de Verão e workshops;
  • Estabelecemos um Acordo de Colaboração com o Centro de História de Além-Mar, unidade acreditada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, sedeada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com o objectivo de estudar, identificar e valorizar o património histórico e arqueológico do concelho, em particular as épocas Medieval e Moderna;
  • Asseguramos, através do Plano Regional do Ordenamento do Território (PROT), a necessidade da recolha de todo o património imaterial do concelho de Nisa (em todo o Alentejo, além de Nisa, só é referenciado Barrancos) que inclui a recolha linguística, oralidade e tradições locais, estando neste momento a ser elaborado um projecto em parceria com a Direcção Regional da Cultura do Alentejo para a respectiva candidatura;
  • Ao nível da requalificação urbana todas as obras respeitaram o acompanhamento arqueológico bem como a identidade dos aglomerados ao nível da tipologia da calçada e da arquitectura popular, de que são exemplos o Arrabalde em Nisa, Montalvão, Amieira do Tejo, Pé da Serra, Tolosa e Alpalhão;
  • Efectuámos a estabilização das Muralhas do Castelo de Montalvão de acordo com os projectos do IGESPAR (ex-IPPAR);
  • No Centro Histórico de Nisa consumámos a recuperação dos edifícios do Núcleo Central do Bordado e do Barro e da Torre de Montalvão, que são exemplos de intervenções no Património, de acordo com a tipologia arquitectónica do lugar, devidamente aprovadas pelos organismos da tutela (IGESPAR), consideradas como exemplos de identidade histórica;
  • As intervenções realizadas no património religioso vão desde a construção e recuperação de capelas, em parceria com a Paróquia, até à manutenção, conservação e iluminação do existente, de que são exemplo: a Sr.ª da Graça, São Lourenço, Matriz e Misericórdia de Montalvão, Igreja Matriz de Nisa, Capela de Vila Flor, Matriz de Amieira do Tejo, Sr.ª da Redonda, em Alpalhão, Igreja Matriz de Tolosa, bem com os projectos do Salão Paroquial de Amieira do Tejo.

Como pelo nosso concelho… exigimos SEMPRE MAIS!!

Colabore connosco! Diga-nos o que falta FAZER MAIS!!


3 comentários:

  1. falta serem mais humildes e modestos. escutar as pessoas e não serem tão estudiosos. estudos e mais estudos, conversa de treta para enganar tolos, quando o património arqueológico do concelho está no estado de abandono que todos conhecem.
    associação de estudos do alto alentejo

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  2. Gostaria de felicitar o Executivo da CMN pelo esforço, empenho e trabalho que tem feito por esta linda Vila de Nisa, onde realizou obras fantásticas. Não dêem ouvidos a pessoas mal intencionadas, continuem o bom trabalho, porque esta Vila merece e os seus habitantes também. Muitos parabéns pelo blog, está simples mas com informação necessária ao esclarecimento que se exige em período eleitoral.

    JF

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  3. Quando não temos mais que fazer, nem nada por onde pegar para dizer mal dos outros, vimos para aqui fazer uma campanha "triste" sem sentido nenhum.
    Pena o facto de primeiro não conhecerem o patrimonio arqueológico do concelho de Nisa, que de à 8 anos para cá tem vindo a ser uma das preocupações de câmara o qual caso façam as rotas que existem no concelho de Nisa e que por acaso aparecem em placas expostas pela câmara nos ultimos 8 anos (governados pela actual candidata) podem comprovar que o patrimonio arqueologico é das situações que têm sindo menos esquecidas.
    Por isso eu digo em vez de serem incultos e de chamarem tolos aos populares de Nisa que tal darem umas voltinhas para conhecerem o patrimonio de Nisa.
    Mas realmente ainda não está tudo feito, mas tal como o slogan diz PELO NOSSO CONCELHO, SEMPRE MAIS!
    Força dia 11 de Outubro

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