quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sabia que…

Para a CDU, a Cultura contribui para o desenvolvimento social das comunidades, projectando-as e dotando-as de autonomia necessária à sua afirmação. Da educação aos tempos livres/ lazer, as diferentes manifestações culturais são o reflexo, de uma identidade e da sua capacidade criativa. Compete às autarquias locais criar as condições, equipamentos, e meios logísticos para o exercício da actividade cultural e, simultaneamente, assumir o seu papel de promotor de actividades que contribuem para a valorização pessoal e humana das suas populações.

Na Cultura garantimos:


  • Através da Biblioteca Municipal Dr. Motta e Moura, o acesso de todos os cidadãos, de diferentes escalões etários, à leitura pública, espaço internet, exposições, espaço multimédia, conferências, debates e formações em diferentes áreas socioculturais;
  • Através do funcionamento do Cine-Teatro, o acesso a diferentes eventos culturais (Cinema, música, teatro) a preços acessíveis e, muitas vezes, gratuitos, bem como, permitimos a sua utilização por parte da comunidade para diferentes manifestações e actividades de cultura e lazer;
  • Os custos sociais do funcionamento destes equipamentos (meios técnicos, pessoal e manutenção), bem como da respectiva programação cultural, ultrapassam um orçamento anual de 250 000€;
  • Através da construção do Núcleo Central do Museu do Barro e do Bordado conseguimos, finalmente, ter um equipamento de qualidade que promove e divulga o artesanato do Concelho, dispondo os artesãos e a comunidade de um espaço que converge para a dinamização cultural local e regional, comportando um investimento de 1 500 000€;
  • O Núcleo do Bordado, em funcionamento desde de 2004, garantiu a fidelização de visitantes, através da divulgação da identidade Concelhia, assumindo o Município os encargos financeiros inerentes à sua actividade, complementando o Núcleo Central do Museu do Bordado e do Barro;
  • De acordo com o Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) a contratualização da recolha do património material do Concelho de Nisa;
  • Elaboramos, organizamos e realizamos exposições e acções que afirmam e autenticam a cultura do Concelho ( “Ser Mulher… No concelho de Nisa”, “Recolha do património linguístico”, apoio à actividade criativa local);
  • Apoiámos a edição de diferentes obras literárias de autores locais, dos quais destacamos: “Livro de Linhagens da Vila de Nisa”, “Nisa - a Outra História”,” Retratos de Nisa com Gente da Terra, “Olho Neles” e “ Norte Alentejano O’Meeting”;
  • O apoio às actividades culturais realizadas em diferentes freguesias, tais como: Sociedade Filarmónica de Alpalhão, Sociedade Musical Nisense; Associação Nisaviva; Contradanças de Alpalhão; Toca a Marchar de Tolosa; Bombos de Nisa; Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa;
  • O apoio às diferentes manifestações culturais de índole tradicional e profano (Romarias, Festas populares, Feira dos Enchidos e do Queijo);
  • A realização da Nisartes, afirmando-a cada vez mais, como um certame cultural, projectando as artes e os saberes concelhios no panorama internacional.
  • A projecção e valorização do nosso artesanato através de novas experiências em termos artísticos, como sejam o design e as artes plásticas (CENTA, A Instalação de Joana Vasconcelos – Valquíria - Enxoval, Faculdade de Belas Artes de Lisboa).

Para nós a Cultura, não se confine a um espaço, a uma teoria ou se compra e vende, como qualquer mercadoria, ela resulta da expressão, da iniciativa e principalmente da identidade das suas gentes.


Como pelo nosso Concelho… exigimos SEMPRE MAIS!! Colabore connosco! Diga-nos o que falta FAZER MAIS!!


15 comentários:

  1. De realçar o que se tem feito totalmente de acordo...mas muito mais se poderá fazer e talvez com muito menos dinheiro do que se tem às vezes (mal) gasto. A Agenda Cultural da Câmara pelo que noto é um livrinho cheio de um grande vazio...e que deve custar uma pipa de massa e quem lucra é apenas a Impritejo (a gráfica do Gavião). Em apenas 45 segundos consegue-se ler esse pequeno livrinho que pouco ou nada de especial trás lá dentro. E que vêem-se despejados às "paletes" por esses serviços camarários e que acabam por ir para um qualquer ecoponto (talvez haja necessidade de realçar a Valnor que recicla muito no concelho de Nisa...) Era preferível uma edição trimestral mas com muito mais nível de conteúdos. De que servem museus, etc e tal se os turistas que passam praticamente todos os dias por Nisa, não têm onde estacionar o autocarro? Talvez fosse melhor acabar com as esplanadas da Praça da República de que pouco ou nada servem e converter aquele espaço para pelo menos 2 autocarros? Será que o Posto de Turismo (seus funcionários) tem feito algo relevante para cativar escolas, infantários, grupos de pessoas a virem visitar o Concelho? Não é oferecendo uma bilha ou um queijo a um qualquer político que por cá passa que se cativam as pessoas a visitar o Concelho... e todo aquele Cine-Teatro para que serviu tanto investimento se nem 20% das suas potencialidades se rentabilizam? Em vez de minis e licores porque não vende o Cinema pipocas? E já agora mais cultura e não apenas cinema? Há anos que não vejo uma exposição da área nomeadamente da Cinemateca...

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  2. Estou 100% de acordo com o que escreve Beato Filipe. A câmara, a nível cultural, é pouco mais de zero, apesar dos dinheiros públicos gastos. Quanto custou a Valquíria? Em que reunião da câmara foi aprovada a sua aquisição? Para que serve, afinal? Esse dinheiro podia ser aproveitado para pagamento das horas extraordinárias aos trabalhadores que as reclamam, á meses. Podia servir para pagar aos motoristas de pesados que há muito deviam ter sido reclassificados como manda a lei, mas que a câmara não entende. Agora com um polícia jurista talvez consigam calar ainda mais, o coro de protestos que os funcionários têm que "aguentar". tanta propaganda, para quê? A quem julgam enganar?

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  3. Nos dois textos anteriores podem-se ler uma série de disparates.
    Apenas sou forçado a concordar que o dinheiro gasto na valquíria se calhar não foi assim tão bem gasto. Mas uma vez que se gastou o dinheiro espero ver essa obra rentabilizada. Pelo menos que traga tantas pessoas a Nisa quantos os euros que custou.
    E é para ficar definitivamente nas termas? Consta que não cabe no museu...

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  4. Quanto à cultura admito que há muito a dizer e a fazer. Temos optado por apoiar as iniciativas dos agentes culturais locais, mas quando investimos somos criticados. Não é fácil agradar a todos! Mas a resposta prende-se com a Valquíria!
    Primeiro: A Câmara fez uma candidatura à promoção dos produtos tradicionais integrada neste QREN (Quadro Comunitário de Apoio) que exige projectos com efeito multiplicador e promovam a capacidade de governança das populações através do qual apenas são aprovados projectos considerados inovadores, e de entre os quais não são contemplados, entre outros, publicidade de certames, mostras de artesanato, exposições em hotéis e afins, cujo tipo de candidaturas foram aprovadas em anteriores quadros comunitários e que neste não têm elegibilidade.
    Com a construção do Museu importava ter uma peça diferente e pudesse envolver o trabalho dos artesãos e, simultaneamente, projectar as nossas artes tradicionais além fronteiras, bem como mostrar que são possíveis novos desafios, seja ao nível das artes plásticas, como do design, moda e outras formas de expressão artística.
    Depois, pensámos que tal projecto deveria contar com a larga participação dos artesãos, de forma a rentabilizar o seu trabalho, numa altura de crise e, possibilitar a abertura de novos mercados. Foi consultada a artista plástica JOANA VASCONCELOS, por ser, de momento, aquela que mais tem trabalhado as técnicas tradicionais bem como pela dimensão internacional que atingiu nos últimos tempos.
    Inicialmente a peça era mais pequena, mas face à riqueza do nosso artesanato e ao número elevado de artesãos que participou no projecto, a Câmara decidiu, por proposta da autora, que poderia a instalação ficar temporariamente nas Termas, até á construção do Centro de Artes, cujo projecto já foi aprovado pela Câmara e que irá funcionar como centro de exposições temporárias e centro de reservas do Museu. De facto a peça não cabe no Museu, mas no Núcleo Central, está desde logo prevista a sua futura instalação! Fizemos contas ao que gastaríamos numa campanha de promoção do Complexo Termal, nunca menos de 75.000euros numa primeira fase, mais a promoção da Nisartes, valores da mesma ordem (normalmente elegíveis no anterior quadro comunitário) e, considerando a comparticipação de 60% a fundo perdido, optámos por adjudicar a respectiva instalação por 80.000 euros mais IVA, ou seja 96.000 euros (19.200 contos)! Resumindo a peça custou ao Município 38.400 euros (7.680 contos)! A peça pertence ao Município e foi um investimento num bem de capital, contrariamente aos papéis ou bens consumíveis, com um tempo de consumo imediato e sem efeito multiplicador! A peça já tem, no mercado, um valor aproximado de 1 milhão de euros, mas o maior valor é a promoção e projecção das artes tradicionais de Nisa e simultaneamente do Complexo Termal.

    Gabriela Tsukamoto

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  5. Segundo: O preço da peça é inferior ao contrato dos Xutos e Pontapés para a Nisartes, ou do Toni Carreira e afins, mas se temos parte do retorno na receita, ninguém questiona o preço desses artistas e de outros cujos contratos oscilam entre os 35.000euros e os 50.000 euros, já para não falar noutros que não são para as nossas possibilidades e cujos valores são acima dos 100.000euros! Cultura? Talvez? Mas a nossa, a de Nisa, onde está? Pelo menos esta peça vai estar em exposições temporárias da artista por todo o mundo, sendo cedida pelo Município para promoção do nosso artesanato.
    O problema não está no custo da peça, mas na diferença do investimento. Tenho recebido na Câmara vários elogios à ousadia, deste projecto!
    Foi mesmo considerado, por pessoas de há muito ligadas à cultura e ao artesanato como um exemplo a seguir por outras autarquias em que as artes tradicionais correm o risco de desaparecer! Mas...
    É preciso gostar, amar e conhecer a fundo o nosso artesanato para o considerar uma ARTE... UM LUXO, como diz a Joana. O artesanato de Nisa sempre foi desconsiderado, tratado como uma recordação para o turista. Há que perpetuar as técnicas tradicionais, cativar os mais jovens, e para isso há que lhes mostrar a modernidade e o mundo imenso de criatividade que se estende a quem queira ser um artesão, ou melhor… um artista!

    Gabriela Tsukamoto

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  6. Terceiro: A Câmara não está a dever horas extraordinárias aos trabalhadores! Todos meses procedemos ao pagamento das mesmas, de acordo com as folhas elaboradas pelos serviços!
    De facto a legislação foi alterada para toda a função pública incluindo o regime das horas extraordinárias, existindo limites legais, que temos de cumprir, o que motivou alguns erros por parte dos serviços respectivos, existindo horas que não foram processadas, especialmente aos motoristas, no entanto essa situação foi de imediato corrigida e as mesmas horas serão processadas e pagas.
    As alterações ao novo regime dos funcionários públicos, veio introduzir alterações profundas ao nível dos direitos conquistados pelos trabalhadores da função pública, não sendo a presidente da Câmara responsável pela Lei mas sim o actual governo!
    O novo método de avaliação SIADAP, o novo regime de carreiras, a perda de vinculo, a mobilidade, o novo procedimento em termos de concurso de admissão, os limites às progressões nas carreiras, o fim das reclassificações são alguns dos exemplos que têm contribuído para o descontentamento dos trabalhadores!
    No entanto, na Câmara Municipal de Nisa todos os trabalhadores, com possibilidades de serem reclassificados, a isso tiveram direito. Abrimos concursos internos para todos os trabalhadores da autarquia desde que estes reunissem o tempo necessário na categoria. Num esforço partilhado para que muitos conseguissem a formação necessária e aumentassem o seu nível de escolaridade (foram muitos os que concluíram no CNO de Nisa o 3º ciclo e o 12º ano). Houve reclassificação de motoristas! Os escalões estiveram congelados durante muito tempo por imposição do governo! Actualmente não existe a possibilidade de reclassificações e só por concurso de admissão, em que podem concorrer funcionários de outras autarquias em situação de mobilidade, não existem concursos internos, a progressão na carreira é feita por alteração do posicionamento remuneratório!!
    Qualquer trabalhador quando atinja, por classificação de serviço, uma pontuação igual ou superior a dez pontos é obrigatória a sua alteração de posição remuneratória. O Bom vale um ponto, o Muito Bom 2 e o Excelente 3. No entanto, por opção gestionária, do Presidente da Câmara pode ser dada a alteração de posicionamento remuneratório para todos os trabalhadores que tenham obtido, desde a última progressão, dois excelentes, três muito bom, ou cinco bom, sempre consecutivos! Esta situação está prevista na Lei e deve ser contabilizada no final de cada ano para constar no Orçamento Municipal do ano seguinte.
    Assim, em reunião com o Sindicato, em Outubro de 2008, decidiu-se aplicar a alteração de posicionamento remuneratório a todos os trabalhadores que reunissem os requisitos legais para o efeito, não aplicando qualquer critério ou quota, que pudesse tornar mais injusto todo o processo de progressão e avaliação dos trabalhadores. Esta decisão foi aprovada em Dezembro na Câmara e Assembleia Municipal, conforme Orçamento Municipal de 2009. Este ano, após a homologação das classificações de serviço do ano de 2008 – condição necessária preencher os requisitos legais –, mais precisamente em Agosto, saiu a lista de trabalhadores com alteração de posicionamento remuneratório, com efeitos retroactivos a partir de Janeiro de 2009.

    Gabriela Tsukamoto

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  7. Não me revejo no actual método de avaliação, nem concordo com o mesmo, porque veio aumentar conflitos internos ao impor quotas de Muito Bom e Excelente por carreiras! Existem sempre injustiças no processo de avaliação, no entanto assiste ao trabalhador o direito à reclamação e, na sua maioria, têm sido aceites, desde que devidamente justificados! Para informação, a alteração de posicionamento remuneratório atinge o valor de 60.000 euros este ano e para o próximo ano será a mesma verba, acrescida dos aumentos da função pública, mais a alteração de um número muito superior ao deste ano para todos os trabalhadores que reúnam as condições por opção gestionária!
    A Câmara orçamenta todos os anos muitas centenas de milhares de euros em formação que inclui o pagamento da formação, dando o dia ou dias ao trabalhador, bem como as respectivas ajudas de custo!

    Gabriela Tsukamoto

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  8. Caro Beato Filipe
    Não posso deixar de lhe dar razão nalguns aspectos, especialmente num... podemos sempre fazer mais! Esse é o meu lema e da minha equipa.
    Quanto à agenda cultural, foi criada com o objectivo de dar a conhecer a actividade de iniciativa municipal mas, principalmente, a das associações e grupos informais do concelho porque a Câmara deve ser um promotor e nem sempre o organizador.
    Estou de acordo quanto aos conteúdos. Podiam ser mais desenvolvidos e com outra relevância em termos culturais! Mas não é fácil... porque entre outras os custos da publicação são diferentes com mais páginas e é uma agenda, não um boletim cultural (esse sim de três em três meses).
    Efectivamente podem ficar agendas por distribuir mas o número de exemplares não influencia muito o custo, contrariamente ao número de páginas a cores. Mais mil ou menos mil são irrelevantes em termos de custos!
    Mas aceito a sugestão de menos exemplares com mais páginas e mais qualidade. De acordo. Quanto á distribuição plenamente de acordo. Já várias vezes chamei à atenção para que seja mais eficaz! Resistências..., laxismo? São lutas diárias, mas que temos de combater e melhorar em todo o serviço público.
    Não estou de acordo quanto à Praça da República!
    O turismo mais importante não é o da excursão. Nisa está sofrer as consequências desse tipo de política durante anos a fio em que foi uma terra de passagem. Nisa tem que ter qualidade de vida para quem aqui vive, parar quem vem de fora e para aqueles que aqui queiram permanecer.
    Por isso não temos tido viabilidade para investimentos turísticos de qualidade! Ora veja:
    Antes as excursões paravam na Praça, compravam os bolos, algumas peças de artesanato, comiam a merenda e seguiam. Onde deixavam o dinheiro? Comiam nos restaurantes? Dormiam em Nisa? Não!!!!
    Depois ficámos sem alternativa com a construção do IP2 e da A23, restando-nos apenas restaurantes e cafés de passagem! A gastronomia tradicional onde está? Os hotéis? Como se rentabilizam as residenciais ou a albergaria?
    Ora se quero turistas em Nisa tenho que lhe dar oferta, de que tipo? Excursão? São apenas umas horas e com pouco poder de compra! Então se tenho umas termas, se em média um aquista fica 12 a 15 dias tenho de lhe dar o quê? Uma vila aprazível com espaços de qualidade, mas não só em Nisa em todo o concelho.
    As esplanadas são mais importantes que os carros e autocarros! Quem vem para Nisa não quer uma vila fechada terceiro mundista e com autocarros e carros no lugar de espaços verdes ou zonas de lazer. Tem de ser diferente!
    Já agora os autocarros têm onde estacionar em Nisa, não podem é ficar no meio da Praça!
    No Rossio, em Lisboa, ou em qualquer vila ou cidade mais desenvolvida deste país ou da Europa isso não acontece, aliás é expressamente proibido.
    (Continua)

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  9. (Continuação)
    Nisa e o concelho tem de se qualificar para atrair gente e manter o máximo de tempo possível as pessoas aqui para potenciar a qualidade da restauração da hotelaria e tornar esses investimentos rentáveis. O comércio tem de se preparar para esses desafios! Investimos na Rua Júlio Basso como rua comercial, falámos e reunimos com todos os comerciantes, sensibilizando-os para dar prioridade aos peões, no âmbito de um projecto de urbanismo comercial, com comparticipação, a fundo perdido, de cerca de 50%.
    Resultado: apenas três candidaturas, porque a maioria dos comerciantes não quis aderir! O mais importante era o estacionamento! Alterámos o projecto mais que uma vez para satisfazer os pedidos dos comerciantes. A rua ficou uma "desgraça"" (digo contra minha vontade, mas não sou a única na câmara e respeito a vontade da maioria) e desistimos de ter floreiras com flores porque é tudo destruído!
    Agora, Sr. Beato Filipe, pense comigo.
    Há muitos anos atrás como era na Rua Júlio Basso?
    Existiam menos carros em Nisa, e a essa rua tinha muito mais comércio.
    Compreendo que o estacionamento seja importante mas, repare de quem são os carros que estão estacionados! Além disso, todos os comerciantes foram informados da saída da rodoviária para um novo terminal, na Devesa, bem como de que esta iria ter mais de cem lugares para estacionamento. Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal!
    As ruas de Nisa são o que são. Para ter espaço para os peões, trânsito nos dois sentidos e estacionamento não se consegue. Todavia temos informado os munícipes de novas zonas de estacionamento a serem criadas em novas urbanizações e de apoio ao casco urbano consolidado.
    Já agora, quero relembrar que a falência do turismo em Castelo de Vide e Marvão, nomeadamente para a hotelaria, foram as excursões.
    Com este tipo de turismo ninguém aí dorme e poucos almoçam ou jantam.
    Hoje o Algarve é mais competitivo com os preços que pratica, pelo que a nossa aposta tem de ser na qualidade. Não temos praia, mas podemos vender a diferença!
    Não me posso esquecer de lhe referenciar os pedidos que tenho tido para cortar as ruas da Praça da República por causa da segurança das crianças que brincam na praça e junto aos cafés.
    Quanto ao Cine-Teatro estou completamente de acordo. Não é só cinema. Contudo temos apresentado espectáculos e manifestações culturais diversas, mas nem sempre o público adere apesar dos custos serem baixos ou as entradas gratuitas!
    Só lotamos os lugares com as revistas e festas de iniciativa local. Mas acho que devemos insistir numa programação cultural diversificada e noutro tipo de ciclos de cinema ou, até mesmo, de um cine clube em alternativa à programação comercial!

    Gabriela Tsukamoto

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  10. Sr. Eng.ª, até parece o nosso Primeiro-Ministro, sempre a explicar-se…também deve ter um bloquinho sempre atrás de si, com os números para dar a conhecer os seus muitos (poucos ou nada) feitos pelo Conselho de Nisa.
    O Blog tem a finalidade de se partilharem ideias. Parte-se do princípio que sejam ideias construtivas, mas se aparecerem uns disparates pelo meio, também não tem muita importância, não se chateie, porque senão o seu discurso riscado da Liberdade de Expressão (que é +/- igual ao do Paulo Portas com as PME´s) vai por água abaixo e aí o povo é que vê se há ou não essa liberdade!
    Não se explique, nem se pique.
    Deixe que os eleitores bloguistas escrevam o que lhes vai na alma nesta tertúlia virtual!

    O Observador

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  11. Concordo totalmente com o primeiro comentário do Beato – eu voto é em ti!
    Cinema, sem pipocas, não é cinema. Mas como parece que se aposta numa lógica de incentivo ao álcool, até porque há poucos bêbados (!!!!) uma aguardente cai sempre bem!

    Atrasos nos salários dos motoristas: “no entanto essa situação foi de imediato corrigida e as mesmas horas serão processadas e pagas”
    Agora fiquei na dúvida, mas foi de imediato corrigida ou será ainda corrigida e como tal paga a quem de direito?
    A nossa querida Presidente. pode saber muito de agricultura , de política de festas e de aparências, mas falar a verdade, ai isso é que não.

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  12. Bom pelo menos verifico que nesta candidatura os comentários além de serem publicados sem censura são analisados por quem de direito, neste caso pela cabeça de lista, ao contrário do que acontece no blog do PS que só noticia as (boas) notícias do governo e nem sempre os comentários são aceites... além de que até à data não verifico qualquer iniciativa para o concelho... mas enfim, cada um colhe aquilo que semeia.
    O que verifico, cara Gabriela, é que nem sempre as coisas são corrigidas a tempo e passa um mês, seis meses, 1 ano, 4 anos e continua-se na mesma. Refiro-me neste caso em concreto à Agenda Cultural e em particular à gestão do Cine-Teatro que dá a leve sensação que está entregue ao desleixo. Desde a sua inauguração e com as condições que tem podia-se fazer muito e melhor. Porque tem a Biblioteca tantos funcionários? Não ponho em questão a falta que lá fazem, mas acho exagerado haver lá cerca de 7 funcionários (assim que me lembre, já cheguei lá a contar 10), se calhar 2 ou 3 deles poderiam "reanimar" o Cine-Teatro programando várias actividades ao longo do mês. Há muitos talentos escondidos por esses corredores camarários e acredito que a câmara funcionaria muito melhor, nomeadamente a nível cultural. Há imensos "artistas" do concelho que só "lá fora" lhes dão valor. Há imensas actividades que se podem lá realizar sem grandes custos (por ex. peças de teatro amador icentivando escolas, pais, etc...). Mais cinema português, trazendo cá pessoalmente actores conhecidos por exemplo...peças de comédia, por exemplo os "Gato Fedorento"? São muito caros? Será que falam com as pessoas certas? Há muitas maneiras de matar moscas, e quem não tem cão caça com gato! O mês tem cerca de 22 dias úteis e não é necessário mais que 5 deles para fazer esse trabalho de pesquisa. E eu não sou pago pela CMN para fazer esse trabalho, há quem o seja e se calhar não o faz com o empenho necessário. Hoje em dia praticamente todos os funcionários do município têm acesso à net, telemóveis etc e tal para quê? Passarem o dia a falar uns com os outros, a combinar patuscadas e a tratarem de assuntos pessoais? Entrarem ao serviço às 9h15 e às 16h30 já estão a lanchar e nos copos das tascas vizinhas? Que rentabilidade tira a câmara com funcionários assim? Acredito que se uma empresa independente e tipo "cliente mistério" fizer uma auditoria à rentabilidade dos funcionários haveria grandes decepções...a câmara não tem excesso de funcionários, tem é excesso de falta de empenho e de vontade de trabalhar. Acredito que nem sempre o presidente de câmara tenha conhecimento no "terreno" mas tem que ter chefes competentes, o problema é que muitos desses chefes também alinham no desleixo. Há que acabar com o mal pela raiz e haver vontade política de puxar as orelhas a quem está "por cima".

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  13. un dos melhores comentarios que já li , parabens beato filipe .

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  14. Belo comentário do Beato Filipe, os meus parabens.
    Concordo plenamente com a parte em que a net e telemóveis só servem para estarem na conversa uns com os outros, no HI5 etc., aliás são os próprios funcionários da Câmara que o dizem.
    Esta de entrarem às 09h15 e às 16h30 já estarem nos copos também foi muito bem dito, se a minha empresa tivesse este tipo de funcionários, de certeza que já estavam todos a receber o subsidio de desemprego.
    Realmente o que faz falta são chefes competentes, toda a gente faz o que lhe apetece e ninguem os chama à razão por isso.
    Não admira que toda a gente queira um emprego na Câmara.

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  15. Olhe sr. Anonimo, pelo seu primeiro comentário deve ser funcionario da cãmara, uo já foi e nunca conseguiu lá ficar no quadro dos malandros como o sr os classifica, mas qualquer das maneiras gostava de lhe perguntar se sabe o que é o segredo profissional?, se não sabe eu posso esplicar-he, porque da maneira como o sr. escreveu todos ficámos a saber de que motorista se trata, e se não é esse motorista que escreveu essas barbaridades das horas e se esse motorista é seu amigo você ao estar a escrever isto pode estar a lixar esse seu amigo, porque digo-lhe eu não sou nem nunca fui eleito na câmara mas pode ter a certesa de uma coisa se o fosse neste momento, este motorista não fazia mais horas estraorninárias nem tão pouco fins de semana até que eu fosse eleito, sabe porquê porque essse motorista de pesados viola o segredo proficional tdos os dias na praça pùblica, porque esses assuntos são tratados dentro e não fora da câmara, aliás é o unico funcionário a dizer que a câmara lhe deve dinheiro porque será?. Mas o sr. anonimo devia indentificar-se para os funcionários da câmara saberem quem é que diz mal deles.
    Devião ficar bem contentes com estes seus comentários, alguns se calhar até seus amigos, tenha juizo que isto não é maneira de fazer politica dizendo mal das pessoas.

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